A prefeitura de Balneário Camboriú prepara um edital de licitação para reinstalar a Zona Azul que prevê um contrato de apenas seis meses, com sistema simples e sem inovações tecnológicas. A medida foi a solução encontrada para atender à pressão dos comerciantes e ganhar tempo até adequar a proposta original _ com exigências como o sensor de estacionamento _ às alterações determinadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Balneário Camboriú está há mais de um ano sem estacionamento rotativo, desde que a prefeitura rompeu com a concessionária Dom Parking por quebra de contrato. O modelo licitatório já vinha sendo questionado pelo TCE, o que levou a um novo estudo sobre a implantação da Zona Azul.
A proposta apresentada pela prefeitura ao TCE recebeu críticas do Observatório Social pelo preço previsto: até R$ 2,50 a hora, um valor 70% maior do que em cidades como Itajaí e Blumenau. O que pesou no valor de referência foi a exigência de um sistema mais moderno, que permita melhor controle das vagas.
A alternativa de um primeiro contrato mais simples e curto deve permitir que a Zona Azul volte a funcionar ainda neste verão _ contando que não haja contratempos no processo licitatório. Segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), sem o estacionamento rotativo o comércio de rua teve queda de 10% a 15% nas vendas.
Acompanhe as publicações da colunista Dagmara Spautz:
Obra de transposição do Rio Tijucas pode perder licença ambiental, diz MPF
Prefeitura de Itajaí pede empréstimo de US$ 60 milhões na Bolívia
Atrasos em bolsas de estudo somam R$ 25 milhões na Univali