Uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC) com a Polícia Militar (PM) catarinense e do Paraná nesta quarta-feira de manhã atua no combate a explosões de agências bancárias ocorridas nos dois Estados.
Os agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão em 14 cidades: Camboriú, Balneário Camboriú, Itapema, Navegantes, Brusque, Rio Negrinho, Água Doce, Calmon, Fazenda Rio Grande (PR), Quitandinha (PR), Araucária (PR), Curitiba (PR), Pinhais (PR) e Tijucas do Sul (PR).
Durante as investigações da Operação Integração foram presas 13 pessoas, sendo duas delas nesta quarta. A ação resultou ainda na apreensão de 60 quilos de explosivos. Segundo o MP/SC, as investigações começaram no início de 2017 com a apuração do crime de organização criminosa montada para furtos e roubos a agências bancárias.
"Quadrilha seria uma das maiores que agia em SC"
As primeiras informações obtidas com fontes policiais indicam que a quadrilha presa seria uma das maiores que atuava nos últimos anos em Santa Catarina.
- Vinha agindo com grandes ataques a agências bancárias desde 2014, principalmente no Planalto Norte catarinense - disse uma fonte do meio policial.
O bando costumava levar grande valor em dinheiro dos caixas eletrônicos em cada ataque. O nome da operação foi dado em razão da união das ações das forças de segurança dos dois Estados.
Uma coletiva na tarde desta quarta-feira em Florianópolis dará mais detalhes do trabalho. Estarão presentes os secretário de Segurança Pública de SC, César Grubba, o coordenador-geral do Gaeco, Alexandre Graziotin, o subcomandante-geral da Polícia Militar, Araújo Gomes, o superintendente-adjunto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Admar Luciano Filho, delegado-geral da Polícia Civil, Artur Nitz e o coordenador do grupo regional de Joinville do Gaeco, Promotor de Justiça Assis Kretzer.
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